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Paraí

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Telefone (54) 3477-1233
Endereço Avenida Presidente Castelo Branco, 1033 - Centro

Histórico

O território que hoje forma Paraí, por volta de 1880, pertencia a fazendeiros do município de Lagoa Vermelha. Eram proprietários das terras; Afonso Dias, Máximo Subtil de Oliveira, Mauricio Nunes de Assunção, Crispim Dias, entre outros.

No início de século XX, Colonizadores como Jacó Simon, Caetano Bellincanta e Henrique Lenzi adquiriram parte dessas terras, dividindo-as em lotes menores, que foram vendidos aos imigrantes. A partir de 1903, inicia-se o processo de ocupação do território com a vinda de imigrantes, especialmente italianos; mas também vários portugueses e alguns alemães e poloneses.

Muito antes da chegada dos imigrantes, essas terras eram habitadas pelos indígenas. Possivelmente pelos índios Coroados, que tinham o pinhão como um de seus principais alimentos. A presença indígena, no território que hoje forma Paraí ficou comprovada através de diversos vestígios deixados por eles, como: pedras polidas, pontas de flechas e pedaços de Cerâmica.

Quando os imigrantes começaram a chegar a Paraí, já não havia mais índios nas matas; entretanto, habitavam esse lugar diversas famílias de caboclos (luso-brasileiros) vindos, provavelmente, da região de Lagoa Vermelha. Moravam em pequenos ranchos e viviam da caça, pesca frutos do mato e também do cultivo de pequenas roças de milho, feijão e mandioca.

Data de 26 de dezembro de 1906, a chegada a Paraí do casal Mateus Dal Pozzo e Giacomina Lorenzet, com seus filhos Maria e Antonio. Vieram de Nova Pádua, trazendo seus pertences no lombo de mulas, numa viagem que demorou cinco dias.  A partir de 1910 famílias de imigrantes italianos começaram a chegar em grande número. Na década de 1930 vieram algumas famílias de origem polonesa, sendo que a primeira polonesa a se fixar em solo paraiense foi Francisca Reszka, que estabeleceu-se em 1914 junto com o marido, o alemão  Clemente Furrer.

Tudo neste lugar estava por fazer. Nem estradas existiam, havia apenas picadas, abertas em meio a mata, onde passavam somente pessoas e  mulas.

Os imigrantes que aqui se fixaram, ergueram em 1914 a primeira Capela. Era em honra a São Brás e foi construída no mesmo lugar em que hoje está a atual igreja Matriz de Paraí. A obra foi feita com tábuas serradas manualmente e coberta com tabuinhas. Em 1916, foi construído, também de madeira, o Campanário que media 15 metros de altura. Nele foi colocado um sino de aço vindo da Alemanha.

Emancipação política

Em 9 de julho de 1965 a Comunidade de Paraí conquista sua emancipação. O decreto foi assinado pelo então Governador do Estado do Rio Grande do Sul Ildo Meneghetti. Paraí tem uma população de 7.657 habitantes.

Origem do nome "Paraí"

Existe mais de uma versão sobre o surgimento do nome Paraí. A mais conhecida é a de que em 1912, um pequeno grupo de imigrantes acompanhados pelo agrimensor Sizínio Kursel e chefiados pelo colonizador Henrique Lenzi, realizavam o traçado urbanístico do centro do lugar. Todavia, os trabalhos tiveram que ser interrompidos, por causa da forte precipitação de neve. Devido à circunstância, o grupo concordou em batizar o lugar com o nome Para-ahí, (escrevia-se Parahy) que correspondia a situação vivida por eles naquele momento. Parados e imobilizados pela abundante neve.

Em 1932, quando o lugar foi desmembrado de Lagoa Vermelha e passou a ser quinto distrito de Nova Prata, houve uma mudança de nome de Parahy para Flores da Cunha. Tendo em vista que havia outro município com o mesmo nome, em 1938, foi retomado o nome Parahy. O batismo definitivo com a atual grafia ocorreu em 1943.

Conhecendo Paraí

A agropecuária e o basalto, rocha empregada em construções e que é comercializada até com indústrias estrangeiras, são as principais fontes econômicas de Paraí. As propriedades rurais são minifúndios policultores, com área média de 13,8 hectares.

O milho é o principal produto cultivado da região.

Principais atrações turísticas:

- Festival do leitão e do pudim

- Igreja Matriz São Brás

- Painel Paraí

- Cadeira Gigante

 

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