O Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável da Serra Gaúcha (CISGA) juntamente com o Instituto de Saneamento Ambiental da Universidade de Caxias do Sul (ISAM-UCS) deram sequência ao trabalho de elaboração dos projetos voltados ao desenvolvimento sustentável das comunidades regionais.
Em reunião online, realizada no dia 17 de dezembro, o ISAM-UCS apresentou como está o andamento do Plano Municipal de Conservação e Recuperação do Bioma Mata Atlântica (PMMA) e o Diagnóstico Socioambiental (DSA) para Delimitação de Áreas de Preservação Permanente (APP’s) bem como o Plano de Mobilização Regional das comunidades para participação na elaboração dos planos.
Participaram da reunião representantes dos municípios do CISGA ligados à questão ambiental.
Os planos foram apresentados pelo diretor do ISAM, Juliano Rodrigues Gimenez, pelo Engenheiro Ambiental Tiago Panizzon, a Bióloga e Geóloga Gisele Cemin e a Engenheira Civil Caroline Viganó Rech.
Eles fizeram um breve histórico dos estudos e análises realizadas, o que já foi feito, o que está em andamento e as próximas etapas a serem cumpridas.
Também foi informado sobre a adesão e o estágio de cada município dentro dos planos, como foi a aplicação dos questionários e alguns resultados dos questionamentos realizados nos municípios.
O diretor-executivo do CISGA, Rudimar Caberlon, disse que em 2025 o processo de discussão da construção do Plano Municipal de Conservação e Recuperação do Bioma Mata Atlântica (PMMA) e do Diagnóstico Socioambiental de Conservação possa avançar de forma conjunta.
“Os municípios que estão participando terão com certeza um produto importante que irá qualificar as ações ambientais das equipes dos municípios consorciados”, afirmou Rudimar.
O Plano Municipal e Regional de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica consiste em um instrumento de planejamento que visa à conservação e recuperação dos remanescentes do bioma, identificando os vetores de desmatamento e destruição da vegetação e áreas prioritárias para conservação e recuperação da vegetação nativa.
O Diagnóstico Socioambiental para Delimitação de Áreas de Preservação Permanente em Áreas Urbanas Consolidadas baseia-se no Código Florestal Brasileiro para delimitar as faixas marginais nas áreas de preservação permanentes dos recursos hídricos.
A previsão é para que no final do mês de janeiro ocorram audiências para as comunidades tomarem conhecimento dos planos e assim também poder opinar sobre sua elaboração.