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10/06/2024

Municípios atingidos por enchentes definem em evento da CNM lista com prioridades e marcam mobilização para julho

Confederação Nacional de Municípios apresentou um diagnóstico da situação atual dos Municípios do Estado

O Consórcio de Desenvolvimento Sustentável da Serra Gaúcha (CISGA) participou na sexta-feira (07) em Lajeado (RS) de reunião com gestores do Rio Grande do Sul promovida pela Confederação Nacional de Municípios (CNM).

 

No evento, a CNM apresentou os prejuízos dos Municípios do Rio Grande do Sul afetados pela pior enchente da história, as medidas anunciadas pelo governo e as ações a serem priorizadas.

 

O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, apresentou um diagnóstico da situação atual dos Municípios do Estado, e alertou para os prejuízos causados pelas chuvas de 2013 a 2023. Foram 2.709 decretos de anormalidade no Estado, sem considerar os mais de 620 decretos de emergência ou calamidade reconhecidos este ano. Ele pontuou que os prejuízos financeiros dos desastres da chuva em 11 anos foram de R$ 33 bilhões e, em 2024, já estão em R$ 11 bilhões.

 

De acordo com apresentação de Ziulkoski, dos 476 Municípios gaúchos afetados pela tempestade deste ano, 189 enviaram informações por meio do sistema federal do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). “A situação é muito grave e os números ainda estão sendo atualizados.

 

O prefeito de Pinto Bandeira e presidente do CISGA, Hadair Ferrari, considerou a reunião muito importante para que todos tivessem uma melhor noção dos prejuízos causados pelas enchentes e das necessidades financeiras que o Estado necessita para a reconstrução de boa parte da estrutura de estradas, pontes, habitações, empreendimentos comerciais, industriais e agrícolas que foram devastadas pela força das águas.

 

“Precisamos juntar forças por mais recursos. O Rio Grande do Sul é um dos estados que mais tem participação no desenvolvimento do Brasil e por isso entendemos que o Governo Federal deve ter conosco um olhar diferenciado e enviar os recursos necessários visto que existem inúmeras obras de infraestrutura que precisam ser reconstruídas”, pontuou Ferrari.

 

Os gestores presentes ao evento definiram dez medidas emergenciais e estruturantes que envolvem ações da Confederação e atuação forte do movimento junto ao Legislativo e ao Executivo federal, além de marcarem uma mobilização de prefeitos gaúchos em Brasília no início do mês de julho.

Confira o documento!

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